Nada exerce tanto fascínio nos seres humanos como esta palavrinha Poder.
Como numa selva, onde os mais fortes precisam definir seus territórios e comandados na manada, este sentimento pulsa muito forte em todos nós.
Nenhuma paixão é mais duradoura ou companhia mais constante. Sua motivação são os resultados e agimos sempre para sermos mais.
PODER é uma palavra profundamente emocional e diante dela, cada um tem uma reação. As possibilidades são infinitas. Muitas conotações às vezes explícitas e outras camufladas em falsa humildade que secretamente vão abrindo espaços nos bastidores da vida.
Cada um possui uma definição própria de Poder: para uns é conhecimento, para outros são bens, para outros o controle do outro… mas tudo isso é alimento do Ego insaciável que anseia crescer e fazer com que nós passemos a ser controlados por ele.
Muitas vezes temos com várias pessoas relações onde desempenhamos diferentes papéis: amigos, colegas de trabalho, relações de hierarquia… enfim… mas podemos tocar em qualquer papel, exceto naquele da relação de poder, pois é onde a pessoa reage e se esquece do papel de amigo, do colega de trabalho, do parceiro, enfim, perde o sentido de HUMANIDADE, somos todos iguais.
Quando buscamos uma religião, precisamos trabalhar duro para conquistarmos o Grande Poder: o poder do conhecimento de si mesmo. Quando conseguimos este patamar, conseguimos compreender a simplicidade da vida e a futilidade deste sentimento.
Mas até para conseguirmos o Poder que nasce do Ego precisamos nos tornar simples.
Quanto mais complexa e difícil se torna a pessoa, mais ela tem a sensação do “falso poder”, mais ela se distancia dos outros, menos respeito possui do outro mas ilusoriamente se sente respeitada e prestigiada. O Ego dá esta cegueira e sensação.
No Best Seller “Poder, Como Conquistá-lo” do autor Michael Korda, ele dá os passos a serem seguidos:
Então, se você possui com uma mesma pessoa uma relação de Poder e uma relação profissional ou de amizade, a menos importante é a de Poder. É a menos humana. É aquela que cega emocionalmente. Escolha ser amigo, ser o companheiro, ser o igual.
Já vi muitas pessoas que se achavam super importantes por conta de títulos e cargos ocupados que hoje nem são lembradas como este papel.
O que fica na vida é o tanto de amor que podemos sentir, é o tanto de humanos que conseguimos ser, é o tanto de verdade acerca de nós mesmos que conseguimos acumular para crescer serena e humildemente.
Precisamos nos tornar uma nova classe de pessoas, que lidam equilibradamente com este sentimento comum, sem nos destacarmos da nossa família: a família de Deus. Somos todos humanos e precisamos ter este sentimento acima de qualquer relação.
Axé!
Obaraiyê.