Desde que o homem se entendeu como um ser social, ele sentiu a necessidade de estabelecer regras, leis e observando a Natureza, percebeu que há uma Ordem Universal, portanto, uma Força Maior que sustenta todos os seres e todas as coisas.
Estes são os primeiros chamamentos desta força Júpiter: busca de Deus e leis para que haja ordenamento nas relações sociais.
O ano de 2017 foi o início de um ciclo de Saturno, onde as limitações de toda ordem se fizeram presentes desafiando o homem a ultrapassar limites, plantar no deserto, encontrar sua bagagem pessoal, conhecer a sua força e através dela disciplinar-se em busca de seus objetivos.
Muitos abraçaram o chamado. Outros ficaram estarrecidos e paralisados diante de tantos desafios, uns vencidos e outros intransponíveis ao que parecia.
Continuemos o plantio.
Ainda não é hora da colheita, mas arar o campo numa maior extensão e perceber que as sementes lançadas em 2017 começam a germinar.
Podemos ter sim mais expectativas em relação ao Novo Ano, mas a responsabilidade ainda é a palavra de ordem. Sem exageros: objetivo na cabeça e pés no chão.
Júpiter nos define como abordamos os desafios e influencia nossa capacidade intelectual, a expansão do conhecimento e necessidade de “saber” sempre mais. É um bom ano para ampliar os estudos, viagens e novos conhecimentos.
Buscar entrar na Mente Universal é o chamamento: o que me governa? O que eu já sei e como posso aprimorar meu conhecimento?
Uma parábola sufi:
“ Um homem foi ao rio bem cedo pela manhã, para uma caminhada e tropeçou numa mala. Abriu-a e estava cheia de pedras. Sentando-se na margem do rio, começou, por brincadeira, a jogar as pedras na água. Gostava do borrifo delas. Aos poucos, o dia foi clareando, e o sol nasceu. A última pedra ele deixou. Olhou para ela, pois agora havia luz suficiente, e começou a bater no peito, chorando e berrando. Algumas pessoas se aproximaram e perguntaram:
– O que aconteceu?
Ele disse:
– Isto é um diamante, e joguei milhares fora. Por uma hora, fiquei jogando-os sem saber o que eram. Pensei que fossem apenas pedras e só sobrou uma.”
Diante desta história, podemos analisar o que seria aguardar este Novo Ano. A mala sendo um obstáculo no caminho, contém um tesouro para o crescimento espiritual, porém, como tropeçamos nas nossas malas e não enxergamos a possibilidade de amadurecimento. Vamos atirando os diamantes para fora, sem saber o seu valor.
Vivemos quase que distraidamente, sem objetivos e numa vida de ilusões. Raramente colocamos os pés no chão, pois vivemos sonhando, planejando, preocupados, e tudo isso nos tira do presente, do consciente do aqui e agora.
Que em 2018 os objetivos estejam muito claros.
Os pés no caminho e desejo de trabalhar por ele.
Não exagerem nos gastos, na comida, na bebida… porque há tendência para todo tipo de exagero e poderá trazer consequências.
Busque uma vida espiritual, regrada, a conexão maior com a Mente Divina. Sinta-se inserido nos Planos de Deus.
Se conseguiu confiar e plantar algo no ano passado, não mude a rota. Amplie o horizonte.
Não espere acontecer ou cair do céu as suas bênçãos, arregace as mangas e vá buscar. Tudo está à sua disposição AGORA.
Consciente do trabalho e da nova oportunidade, confiemos e sigamos sempre conectados com o Chamado Cósmico.
Deus envia os sinais. Basta que identifiquemos para que sejamos proativos e donos das rédeas das nossas vidas!
Que venha 2018!!!!
Foco! Expansão! Fé! Força!
Zuleika Menezes