OBSESSÃO REVERSIVA – quando o médium invigilante possui a mesma fraqueza a ser tratada no consulente.
A Obsessão trabalha e se alimenta das nossas fraquezas. Se você, como médium trabalhador, vai alterar o universo espiritual do outro e possui a mesma fraqueza, está imune à absorver o obsessor do outro?
“O Plano Espiritual não está longe de você. É paralelo ao Plano Físico. O Obsessor tão endurecido e vibrando em baixa frequência não enxerga muitas vezes o Guia Espiritual manifestado e sim o médium. Encontrando no médium a mesma fraqueza do consulente, passa a acompanhá-lo como se dissesse: que moral você tem para mexer comigo?” – Vó Luíza
Este processo reversivo acontece com pessoas e principalmente com os médiuns que tocam este universo paralelo, que alteram o universo paralelo do outro seja qual for a intenção.
Observemos que há uma Ordem Cósmica Universal que opera em completo silêncio na Natureza e no Homem. É este Universo Paralelo.
Toda a Criação é formada por camadas vibratórias, como se fossem notas musicais. Esta vibração é sempre no sentido horizontal. Ninguém caminha aos “saltos” para uma camada superior, é preciso que haja uma certa “afinação” no espírito para que ele possa ir subindo sua frequência.
Quando as pessoas começam a alterar o universo paralelo para pior, então o reflexo imediato vem em suas vidas em forma de tristezas, coisas enroladas, desequilíbrios, escassez de dinheiro, enfim, vai viver para dissolver e varrer a sujeira lançada no seu universo espiritual.
O médium altera este universo de duas formas:
Quando atuamos, “compramos a briga” daquele acompanhamento espiritual que estava confortável na sua intenção de prejudicar ou vampirizar.
Um médium precisa estar acima da sintonia dos “carregos”, com atitudes adequadas, orando e se vigiando, buscando correções nas falhas morais e de caráter, manter o coração puro de sentimento de ódio ou vingança, trabalhar o perdão, as mágoas, os vícios, aqueles comportamentos errados que vem registrados no nosso DNA espiritual ligados aos antepassados de família, como excessos de bebidas, calotes nos outros, falta de comprometimento consigo e com os outros, enfim, não podemos pensar em sermos bons médiuns se não abraçarmos realmente as nossas falhas morais e de caráter.
Imagina um médium que vive em farras, excesso de álcool, trabalhando com o velho e aconselhando uma pessoa? Não nos soa falso? Imagina para os espíritos! Aí é prato cheio para que eles desafiem este médium e passem a também acompanha-lo. Mais ainda, seus trabalhos passam a se enfraquecer, pois a qualidade da sua vida não permite a inteireza necessária para alterar o universo alheio.
A obsessão que era do fulaninho, passa a ser minha e o fulaninho melhora. Aí a gente pensa: que bom. Salvei o fulaninho. Mas, a vida do médium começa a enrolar, ele a adoecer, a ficar mal, a miséria passa a fazer companhia, miséria de tudo. A vida fica literalmente uma miséria.
Então não devemos alterar o universo dos outros?
Então não devemos praticar a caridade para nos preservar?
Não absolutamente. “Somos embriões de deuses e deusas” – Deepak Chopra.
Se temos conhecimento da nossa Centelha Divina temos o dever de alterar o universo não só físico como o espiritual, mas precisamos ter o compromisso primeiro com o nosso universo pessoal, com a nossa sintonia, com o nosso comportamento, com as nossas atitudes, com a nossa transformação e somente assumindo o nosso compromisso conosco, passar a alterar ou modificar o universo do outro.
Não precisamos temer alterar o universo do outro para melhor. Precisamos temer não alterar o nosso próprio através do nosso compromisso com os desígnios de Deus.
Reconheçamos as nossas fraquezas e trabalhemos de frente com elas. Não adianta esconder dos outros aquilo que não conseguimos esconder de nós mesmos, da nossa consciência. Então é melhor encarar o trabalho de fazer valer a pena esta encarnação.
Há um grande investimento em nós. Os nossos Guias acreditam e trabalham isso. Somos atraídos para um grupo a fim de também trabalhar nossos universos com uma Unidade: o Axé, possuímos a força necessária para modificar uma situação… porém, somos completamente responsáveis pelas nossas dores e pelos nossos sorrisos.
Quantas vezes o médium acaba de atender e passa mal? Que sinal é esse? A sua fraqueza se expôs diante do obsessor do consulente e este espírito lhe atingiu. Isso é FRAQUEZA MORAL E ESPIRITUAL. Isso é OBSESSÃO REVERSIVA.
A culpa é nossa. Da nossa invigilância. Não é maravilhoso? Claro que sim. Se o erro do outro acendeu a minha deficiência, Deus está dizendo: Levanta e Anda. Aprenda com o exemplo do outro. Você não precisava passar por isso, mas vou respeitar o seu tempo de amadurecer e se transformar.
Pensemos sobre isso.
Axé!
Este estudo foi dado em 2007 pela Mentora Vovó Luíza e comentado hoje por mim.
Obaraiyê.