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KARMA E DHARMA

O homem precisa de conhecimento e vontade para compreender o seu karma, adquirir a compreensão de que Karma não é uma força esmagadora, mas a MANIFESTAÇÃO DE CONDIÇÕES A PARTIR DOS QUAIS OS RESULTADOS CRESCEM.

É o resultado dos seus desejos anteriores, de seus pensamentos e ações. Assim como o presente é inevitável, o futuro também será feito das consequências daquilo que você fizer agora deliberadamente.

Durante sua vida diária, quando acordo, o homem está criando karma através da ação pelo desejo e pelo pensamento. E quando o homem adormece cria karma em dois mundos – o emocional e o mental de acordo com sua evolução.

Para mudar certas condições e tendências de alguma pessoa que a levaria a um karma negativo seria uma vigorosa força de vontade.

Ex. uma pessoa que se embriaga.

Estudamos, então, o karma, e usamos nossos conhecimentos na orientação de nossas vidas.

Temos de decidir sobre a nossa conduta e aceitar seus resultados sem achar que o dinheiro e as vantagens injustas sejam pagamento de felicidade.

À vontade, a atividade (ação) e o conhecimento constroem nosso ambiente e nosso mundo. A inter- relação entre a nossa consciência e nosso ambiente é o nosso karma individual.

A nossa ação é posta em movimento pelo pensamento.

A ação é o sinal exterior do pensamento invisível e no desejo invisível, a sua própria relação do nascimento a um novo pensamento e a um novo desejo. Os três formam um circulo que gira perpetuamente.

O pensamento é um construtor. Se você repetir um mesmo pensamento muitas vezes mais rapidamente ele se tornará um hábito, este hábito vai nascer e espontaneamente em sua mente mesmo contra a sua vontade. Ex. estabeleceu o hábito da honestidade; em certa ocasião você irá se deixar arrastar pelo desejo e prática – o hábito da honestidade irá atormentá- ló como jamais atormentaria um ladrão. Logo, não há virtude que você não possa criar. As forças da natureza trabalham com você, porque você sabe como usa-las e elas se tornam suas servas. Tudo está sobre a lei:- você não pode criar virtude moral sentado, parado, nada fazendo. O homem é criado pelo pensamento; ‘ele se torna aquilo que ele pensa, portanto pense’ naquilo que você deseja ser. Você elaborou no passado o caráter com que nasceu agora está elaborando o caráter com que irá morrer e com o qual voltará. Isso é o karma. Cada qual nasce com um caráter, e o caráter é a parte mais importante do homem. Um caráter forte domina as circunstâncias e um fraco é abatido por elas. O conhecimento lhe é oferecido para fazer essa mudança de caráter.                                                                                            Nossos pensamentos afetam o nosso ambiente e o mundo e isso tece o fio do nosso karma. Nossos pensamentos e desejos produzem vibrações na matéria astral e mental que nos rodeia e estas tornam- se atividade, são a nossa ação no mundo exteriores de vida e forma, de consciência e corpos. No momento que essas vibrações se precipitam para fora, passam a afetar outras coisas e outras pessoas – ação e reação – constrói nosso caráter, nossa oportunidade, nosso ambiente, nossas circunstâncias, nossos amigos e nossos inimigos. Construimos até mesmo o nosso corpo. Karma é a restauração do equilíbrio perturbado. Doenças hereditárias e congênitas são também uma reação contra, mas ações passadas.

O nosso ambiente – a nação e a família na qual um homem nasce dão- lhe o campo apropriado para que ele desenvolva as faculdades que necessita, ou para exercitar as faculdades que recebeu e que são necessárias para ajudar os outros, nesse lugar e nesse tempo. Uma pessoa ignorante do karma irá irritar- se ou encolerizar-se achando ás vezes que está desperdiçando seus valores enquanto um idiota ocupa um cargo que não tem capacidade de exercer (não compreende que o vizinho tem que aprender a lição que ele já aprendeu)

O ambiente familiar – estar numa família é procurar estudar as lições que essa lar irá lhe ensinar e é obrigatório que aprenda por isso procurará que seu ambiente familiar esteja na maior limpeza em higiene, harmonia e pureza mental e moral- trazendo para o seu lar vibrações do mais alto nível para que “egos “mais evoluídos se aproximem desse lar”“. As ligações estarão sendo dissolvidas quando as pessoas começarem a naturalmente seguirem seus rumos.

A nossa nação – estudar as condições nacionais em que nasceu e ver se nasceu ali principalmente para desenvolver qualidades nas quais é deficiente ou para ajudar essa nação com as qualidades desenvolvidas nele próprio, portanto que o homem não se contenta em ser bom, mas trate também que sua influência em derredor seja benéfica. Então, isso reagirá sobre ele trazendo- lhe um bom ambiente. O conhecimento do karma não só possibilitará que o homem construa como deseja o seu próprio futuro, mas também o capacitará a entender ação da lei do karma no caso dos outros, assim podendo ajudá- los com maior eficiência. Consideremos agora, até onde posso modificar o meu karma no presente? Até onde sou compelido a agir e até que ponto sou livre? Não podemos evitar o que trouxemos conosco, assim como não podemos evitar o ambiente no qual fomos atirados. Podemos, entretanto, modificar ambos, e quanto mais soubermos- será maior a nossa modificação modificar o que? Nosso caráter bem nossas tendências nosso ambiente bem mais difícil, mas quando a utilidade desses egos terminar para nós, eles serão levados embora pelas circunstâncias ou afastados para outros lugares. Não os produzirmos. Homem nenhum faz sozinho a sua peregrinação.

Karma é ação. Cada um de nós possui um papel diante determinada ação. Nossa ação deve ser adequada para que possamos fazer karma positivo. Na grande teia do karma cada um de nós possui deveres. Os deveres existem para homens de todas as espécies, deveres distintos um dos outros e apropriado a cada estágio da evolução.

Devemos lembrar que certa espécie de atos retardam a evolução e outra espécie de ato apressam a evolução.

Através da experiência o homem aprenderá que certas coisas favorecem a sua existência e outras não. “Para que o homem seja ajudado chega até ele” inteligências “mais evoluídas que a sua, mestres que vem auxiliar a sua evolução aumentar a sua felicidade, já que às vezes as experiências são lentas. Ex. O mestre diz: “se matares aquele homem estarás cometendo um ato mal.”. Ele trará desgraça. Se alguém desrespeitar a lei o castigo sobrevem, e com ele o sofrimento. Se o homem se recusa a obedecer ao árduo aprendizado estará a caminho.” Os deveres que temos que adquirir após os estágios inferiores:- serviço – através de esse dever você treina obediência, devoção e fidelidade (lei que você desenvolve nesse estágio de dever). Através dessas características citadas é que você vai aprender – forma de controlar desejos extremos principalmente.

Acumulação de riquezas – desenvolver senso de justiça, cumprir as obrigações de um bom patrão. Acumular riquezas através da prática da moderação e empregar seus bens em prol da humanidade. O próximo dever será dos governantes – proteger o que lhe foi confiado. Isso poderá até mesmo custar – lhe a vida, mais jamais o deterá. Deve cumprir a sua missão – proteger e zelar. Ex. em caso de guerra.

Aprende-se com a ida do corpo a renúncia, o auto sacrifício, a resignação, a coragem, a lealdade a uma causa, etc…

O próximo dever é ensinar quando se torna um sábio, um mestre que já passou por todos os outros aprendizados – a lei do seu crescimento é o conhecimento, piedade, perdão, amizade, todas as criaturas – se torna um puro.

É importante, para o nosso próprio crescimento e para o crescimento de todas as nações, que esta distinção entre os Dharmas (deveres) seja entendida como dependente do estado da evolução e que sejamos capazes de reconhecer o nosso próprio dharma a partir das características que distinguimos em nossa natureza.

Devemos buscar o ideal que por certo estará ao nosso alcance. Ofereça guloseimas as crianças e depois ensinamentos.

Ex. aqui está o teu filho, você o ama, ele está com fome, te ponhas a trabalhar e lhe de o que comer.

 

 

KARMA E DHARMA

 

 

Todos nós nascemos com dons diferenciados que funcionam como qualidades especiais. Essas qualidades inatas são os canais para que possamos desenvolver o nosso papel, ou seja, o nosso Karma, aquilo que está traçado para o nosso resgate. Uns nascem para servir, outros para comandar, outros para pedir, uns para heróis, outros para vítimas, artistas, pintores, professores, pais,… Enfim, o dará é o meio que precisamos utilizar para viver a nossa história.

O Dharma é a não vivência do nosso papel, dos nossos dons. Ex.: quando eu trabalho numa coisa que não corresponde ao meu dom. Para ser médico eu preciso ter o dom da cura, de amar ao próximo, ter compaixão,… Se eu não possuo estas qualidades e sou médico apenas para ganhar o meu dinheiro eu não estou vivendo dentro do meu dharma e serei sempre frustrado e infeliz, ao contrário daqueles que amam o que fazem e fazem por vocação. Vocação é uma voz que chama e quando “somos chamados” e aceitamos este convite de Deus somos felizes e completos e o dinheiro ou a recompensa vem naturalmente sem que eu pense só nela para me agarrar ao que estou fazendo.

A mediunidade é um dom, uma vocação e como uma vocação precisamos compreender nosso chamado. Como ouvimos o nosso chamado? Como vivemos o nosso papel enquanto médiuns? Temos aceitação dele? Sou feliz dentro dele?

Representamos muitos dharmas ao longo da vida. Somos filhos, pais, esposos, trabalhadores, amigos, filhos de santo,… Enfim e os papéis mudam a todo o instante dependendo de onde estivermos.

Dentro de qualquer lugar e em qualquer situação as pessoas são diferentes e tem seus karmas e dharmas diferentes e quando não respeitamos isso, estamos adquirindo karma negativo para futuros resgates. Precisamos aprender a aceitar o nosso papel em primeiro lugar para depois aceitar o papel de cada um. Permitir que cada um vivêssemos a sua história pessoal, não interferindo jamais naquilo que ela veio viver.

Oração da Mãe para continuarmos nossa luta:

Coragem! Escuta a lição que o sol nascente traz à terra a cada manhã, com seus primeiros raios. É uma lição de esperança. Uma mensagem de consolo.

Tu que choras, tu q      eu sofres, tu que tremes sem ousar prever o fim de teus males, um modo de escapar de tuas dores, olha: não há noite sem aurora e a alvorada se prepara quando as sombras se adensam: não há nevoeiro que o sol não disperse, não há nuvem que ele não torne dourada, não há lágrima que ele não seque um dia, não há tormenta que depois não irradie seu arco triunfal, não há neve que ele não derreta, nem inverno que não se transforme em primavera…

Se a provação ou a falta te jogou no chão, se te afundaste em abismos de sofrimento, não te aflijas, porque é então que a divina ternura e a suprema bênção poderão te alcançar! Porque tu passaste pelo crisol das dores purificadoras, a ti pertencem as gloriosas ascensões.

Exercício:

  • Tenho consciência dos meus dons? O que eu sei e gosto de fazer?
  • Tenho aceitação da minha vida? E de mim? O que eu preciso aceitar e reluto e sofro?
  • Em que eu preciso mudar para ser mais pleno?
  • Como trabalho a minha mediunidade? Sou feliz dentro do papel que assumi?

 

 

Axé,

Odékainã