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Aprendendo pontuar a vida.

A Gramática dispõe de sinais que modificam, enfatizam, eternizam ou simplesmente dão fim a um pensamento ou história.
A vida, como nas Gramáticas, possui sinais com a mesma função.
Mas hoje vamos falar particularmente do Ponto Final.
Sabemos que toda a Criação de Deus é cíclica: possui início, meio e fim. Isso é coordenado pela dança dos Planetas no Universo deste nosso Sistema Solar.
Esta noção de ciclos deveria ser um conceito perfeitamente absorvido por nós humanos, visto que convivemos com ele todos os dias.
O dia inicia e termina.
A noite vem e vai.
As estações são definidas e nós conseguimos identifica-las ao longo do ano.
Nós somos seres eternos e na linha da eternidade existem ciclos espiritualmente definidos para nossa evolução.
Quando nos apegamos ao que precisa seguir, paralisamos o nosso processo.
Quando nos apegamos a coisas ou pessoas que já cumpriram o seu papel junto de nós, ficamos amarrados aos processos kármicos resgatados e buscando uma relação inexistente.
Saber usar os pontos finais nos credencia a crescer.
Saber desapegar daquilo que não mais pertence à sua vida, nos abre as portas da alegria. Porém, sempre precisamos ser gratos.
Tudo de bom ou ruim que nos aconteceu foi para o nosso bem e tudo que acontecerá, da mesma forma.
A obsessão trabalha exatamente nos apegos. Os nossos apegos são os nossos pontos fracos. A força da obsessão necessita encontrar exatamente aquilo que lhe paralisa e nada mais fácil que o apego.
Sábias são as pessoas que aprendem a usar os pontos finais.
Durante o processo temos todas as possibilidades das vírgulas para respirar, dos dois pontos para iniciar o diálogo, dos pontos de exclamações para surpreender, dos pontos de interrogação para questionar ou responder, enfim, porém, esgotadas todas as possibilidades e chegado o fim da história, PONTO FINAL.
Vamos praticar isso na nossa vida.
Desapegar daquilo que não mais faz parte do nosso crescimento.
Colocado o ponto, vamos crescer, prosperar, caminhar e olhar sempre adiante para que a Espiritualidade possa nos trazer as novas histórias que precisamos vivenciar.

Obaraiyê