O primeiro passo para criar esta comunicação é justamente saber ou entender claramente o que a Alma está buscando e parar de julgá-la.
Julgamos nossa própria Alma? A resposta é SIM. Constantemente.
Ficamos nos julgamos porque rimos, choramos, ganhamos, perdemos…enfim, a mente cria sempre questões e barreiras querendo racionalizar e escravizar o seu Eu.
Então quem é nosso opositor nesta questão?
A mente, morada absoluta do Ego.
Muitas vezes negamos nossa felicidade porque não estamos abertos aos desígnios de Deus. Aquilo que o Criador espera de nós.
Ficamos entre: isso é bom ou isso é mau. Mas o que é bom ou mau neste mundo relativo? A fonte do mal está na ignorância de não perceber que tudo que nos acontece tem um propósito de elevação. O nosso julgamento do que seja mal ou mau, é a negação do aprendizado.
A impermanência é nossa única certeza e existe um ensinamento místico que diz: se tudo está bom, logo logo vai piorar. Se tudo está ruim, logo logo vai melhorar.
É do caos justamente que o Universo surgiu e é do caos que ressurgimos sempre que liberamos a nossa Alma para a lição.
Portanto, precisamos reconhecer que nada acontece por acaso e que as dores surgem justamente para nos reconduzir ao caminho da Alma. Desconectados da Fonte, o movimento será sempre errado e as lições surgirão inevitavelmente.
O que nos resta? Receber a vida vivida com todo o pacote preparado para ela e outros mais que criamos nesta existência.
Medite então: o que deseja a minha Alma? E nesta resposta pura e sincera paute o seu amanhã. Nós não somos aquilo que nos acontece, porém seremos aquilo que decidirmos ser. Está em nossas mãos.
Que nossas Almas tenham a força suficiente para calar a mente e o Ego. Não existe outro caminho para a felicidade.
Deus é TUDO. Ele sabe de todas as coisas e nossa Alma não é diferente da Sua Luz Infinita, e sim, uma Centelha retirada desta Força do Amor.
Zuleika Menezes