Embora ocupados em prover a casa, obter sucesso no trabalho, criar filhos, visitar amigos, enfim, todas as tarefas do nosso dia a dia estão conectadas em uma Fonte. A espiritual.
Em algum momento precisamos compreender que nada está fora da Ordem Cósmica Universal e que ao criar os corpos celestes, os planetas e constelações, foi criada uma grande Força que opera em todo lugar e em nós mesmos.
Os corpos celestes acendem o impulso para que atitudes sejam tomadas em diversas áreas da vida.
Podemos observar que em dados momentos estamos envolvidos com família, outros com dinheiro e trabalho, outros com crises emocionais e assim vamos de forma consciente ou inconsciente fazendo as tarefas solicitadas pelo Criador.
A Kabalah nos ensina que nossas almas descendem da constelação que nascemos. Assim, uma pessoa do signo de Leão, descende da constelação de Leão e por isso, terá comportamentos parecidos com outros leoninos, enquanto irmãos de alma que são. Assim sucessivamente.
A nossa Alma reencarna para fazer correções. Não existe outro motivo para a reencarnação, senão, já seríamos seres de Luz e agregados à Luz Infinita (Deus).
A questão é que as atividades que o mundo exige de nós não está pautada na nossa evolução enquanto Alma e sim na autoafirmação do Ego.
Qual a equação? Injetar a Luz Infinita em tudo que fazemos e não o contrário, permitir que a rotina da vida extinga de nós a possibilidade de evoluir enquanto Alma.
Uma desculpa comum é a “falta de tempo” para se dedicar a alguma atividade espiritual. Porém, isso não é verdade. O nosso Ego não permite que a nossa cegueira se cure e planta inúmeros desejos mundanos em nós, tirando não apenas a possibilidade de administrarmos melhor o nosso tempo, mas também nos acorrentando e fazendo-nos pensar que somos seres pertencentes a este mundo.
Despertar para o Divino é fazer todas as coisas com amor e com prazer.
As pessoas desta geração são as mesmas da geração de Noé e estão aqui para despertar de uma forma definitiva a necessidade de corrigir seus tikuns (desvios de conduta).
Somos partículas da Criação nesta dança infinita de encontros e desencontros com um único propósito: encontrar o prazer da vida. Não desta vida somente. Mas da vida eterna.
Possamos divinizar os nossos dias, as nossas atividades diárias para que tenhamos a certeza de que estamos cumprindo o nosso papel junto ao Pai.
Zuleika Menezes.