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O Homem material e o homem espiritual

O Homem material e o homem espiritual

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“ O ser integral conhece sem ir,

vê sem olhar e realiza sem fazer.”

– Lao-tse

O Homem material é o recebedor.

O homem espiritual é o doador.


O Homem material e o homem espiritual

 

Homem material –  é o recebedor

Homem espiritual –é o  doador

 

O homem material não interfere no planeta nem faz diferença. Porque, na verdade, vem aqui só querendo, só buscando para si, vibrando no próprio ego. Não consegue ver Deus além de si próprio. Normalmente possui o conceito de um Deus punidor e severo, como se Deus estivesse sentado num trono julgando as suas criaturas. Porém, o homem material sempre age pautado segundo as suas verdades e não consegue ampliar sua visão.

O homem espiritual é o grande doador. Ele, sim, interfere no planeta, na história. Interfere em vários níveis (cidade, país, mundo). Interfere na história do planeta.

Faz diferença! Em determinado momento sente o chamado de Deus. Que ele existe no outro, fora de si próprio. Normalmente possuem um conceito do Deus amoroso e misericordioso, distribuidor de bênçãos e com isso, estão conectados com a Graça Divina. Somente quem caminha desprovido de Ego, está apto a ser instrumento da Graça de Deus e Sua Luz.

Todos recebemos o chamado de Deus, uns permanecem surdos, outros ouvem para serem homens doadores.

Nos tornamos doadores quando nos conectamos com o nosso Divino e a Luz. Porém, somente nos conectamos com a Luz quando nos permitimos esvaziar os sentimentos densos que impedem a fluidez da vida.

Queremos receber sempre mas não nos preparamos para sermos doadores. Dar e receber são as faces da mesma moeda e toda energia flui assim, vibrando entre seus opostos.

Está escrito no Evangelho de Jesus: Buscai primeiro o Reino de Deus. Isso é se tornar um doador. Este é o caminho da fluidez.

 

Se nos aprofundarmos um pouco dentro de nós, descobriremos que em cada um existe uma consciência que tem vivido através de eras, manifestando-se numa multidão de formas. Cada um já nasceu em vários países diferentes, já seguiu inúmeras religiões variadas. Porque devemos aceitar a última como a melhor? Quando nos tornamos conscientes desta multidão dentro de nós, torna-se impossível falar de uma forma particular de verdade, como a única verdade.

Esta “multidão” que habita em nós traz consigo muitas mazelas e desafios que nesta oportunidade do agora precisamos reconhecer e trabalhar.

Quando assumimos as rédeas do nosso processo, do nosso caminho, encontramos ferramentas poderosas para nos impulsionar, para fazer materializar os nossos sonhos. A primeira ferramenta é a Oração, estabelecer a nossa conexão.

Com a disciplina conseguimos formar bons hábitos e com isso ir melhorando as escolhas e atitudes, nos tornando pessoas de fé e qualificadas para receber as bênçãos.

O silêncio é outra ferramenta importante para que nos liberemos de conceitos e verdades pessoais e passemos a identificar, avaliar internamente quem somos e onde precisamos ajustar.

Quando conseguimos praticar o silêncio, sentimos a necessidade de meditar, de contemplar, de observar coisas simples e a beleza da Criação que existe dentro e fora de nós, e com isso ampliamos o nosso olhar para o outro.

“ O ser integral conhece sem ir,

vê sem olhar e realiza sem fazer.”

– Lao-tse

 

Este é o ser que se torna Doador. O SER INTEGRAL. Passamos a nos sentir inseridos na Criação e na Natureza Divina e nossa vida passa a ser muito mais intensa dentro do que fora de nós.

Agimos porque é a nossa missão e o resultado da ação será simplesmente o que for designado por Deus. Confiamos e fazemos sempre o melhor.

Não podemos esperar receber o que não merecemos. Estamos encarnados para aprender isso.

Quando escolhemos a Umbanda, temos o compromisso com a transformação moral e espiritual, pois nossos Guias dependem do nosso progresso.

Que possamos nos conectar sempre com o nosso melhor e trabalharmos muito para que tenhamos merecimento de receber aquilo que sonhamos.

 

Obaraiyê