O DNA é uma “linguagem” genética formada com seu próprio alfabeto. No final da década de 1950, os biólogos decifraram o código da vida e descobriram o alfabeto genético. Esse alfabeto é composto por quatro “letras” — ATCG. ATCG refere-se a quatro tipos diferentes de nucleotídeos. Estes se traduzem em 20 aminoácidos, os blocos constitutivos das proteínas.
São as moléculas de proteínas que fazem de você e de mim “matéria viva”. Os quatro nucleotídeos se combinam criando “palavras” e “frases” que compõem o código genético de um indivíduo. Cada pessoa tem cerca de 3 bilhões de “letras” em seu código genético. As diferenças entre as pessoas estão na combinação e nas sequências das quatro “letras” de seus nucleotídeos. Nós somos simplesmente, portanto, um conjunto de símbolos químicos vivos. Em estrutura, somos todos alfabéticos.
Assim como o corpo físico contém DNA, o mesmo se dá com a alma humana. Assim como o DNA celular determina o desenvolvimento de nossos corpos físicos ao longo de nossa vida, o DNA de nossa alma determina nosso desenvolvimento espiritual e emocional. Ainda mais notável, nosso DNA espiritual também é expresso através de letras.
Nossa programação genética é herdada de nossos pais. Os diferentes atributos físicos de papai e mamãe são transmitidos a nós, gravados em nosso código genético.
Mas como nós adquirimos o DNA espiritual em nossas almas? De onde ele vem? Como sabemos que ele realmente existe? Que papel o DNA espiritual desempenha em nossas vidas? E, mais importante, podemos alterar nosso DNA espiritual?
Usando esse sistema, Abraão pôde descrever o funcionamento de nosso sistema solar e de nossa galáxia conforme os conhecemos hoje. Abraão sabia também da existência de forças semelhantes ao DNA, que permeiam toda a realidade em todos os níveis, e que essas forças, quando combinadas de diferentes maneiras, são responsáveis pela criação das pessoas na Terra, dos planetas que ocupam nosso sistema solar e das partículas que habitam o mundo subatômico.
De acordo com Abraão, o DNA espiritual em nossas almas é transferido a cada um de nós através de um mecanismo muito preciso e complexo — os planetas de nosso sistema solar.
Estes planetas são os instrumentos através dos quais o DNA espiritual de um indivíduo é impresso na alma. A natureza exata da impressão é determinada pelo momento exato do nascimento e o arranjo correspondente de planetas e estrelas. Esses antigos ensinamentos são a raiz e o precursor da ciência da astrologia.
(Rav Philip S. Berg)
O nosso DNA espiritual vem das constelações das quais fomos gerados energeticamente. Assim sendo, uma pessoa do signo de Câncer, possui o seu DNA espiritual ligado à Constelação de Câncer, portanto, herdará além das características físicas dos pais biológicos, as características energéticas desta constelação.
Doze letras são o código de DNA dos 12 signos do zodíaco.
Hei é o código de DNA que criou Áries
Vav é o código de DNA que criou Touro
Záin é o código de DNA que criou Gêmeos
Chet é o código de DNA que criou Câncer
Tet é o código de DNA que criou Leão
Iud é o código de DNA que criou Virgem
Lamed é o código de DNA que criou Libra
Nun é o código de DNA que criou Escorpião
Samech é o código de DNA que criou Sagitário
Áin é o código de DNA que criou Capricórnio
Tzadi é o código de DNA que criou Aquário
Kuf é o código de DNA que criou Peixes
As sete letras remanescentes são as forças de DNA que criaram o Sol, a Lua e os cinco primeiros planetas.
Kaf criou o Sol
Tav criou a Lua
Resh criou Mercúrio
Pei criou Vênus
Dalet criou Marte
Guimel criou Júpiter
Bet criou Saturno
Não herdamos apenas as qualidades, mas os tikuns (pontos de vergonha) como são chamados na Cabala, que são as correções que precisamos fazer.
Todas as disciplinas espirituais e científicas buscam descobrir verdades básicas sobre o mundo e nosso lugar nele.
A ciência — física, astronomia, medicina — examina o mundo que podemos ver e ouvir e tocar. As disciplinas espirituais — religião, meditação, astrologia — estudam o mundo além do físico.
Geralmente, as duas disciplinas evitam a vizinhança uma da outra, mas ambas tentam proporcionar o conhecimento que nos permita discutir a realidade sentados na sala de estar.
Mas a realidade, tanto espiritual como científica, demonstra ser uma coisa bastante escorregadia. Todos nós achamos que sabemos o que ela é, porém, quanto mais de perto a olhamos, menos clara ela fica.
Nos últimos cem anos, a ciência descobriu que a forma como olhamos para alguma coisa pode ser mais importante do que aquilo que estamos olhando — e que nossas expectativas podem ser o fator mais importante para determinar o que encontraremos. Não é a vontade, mas o quanto você tem vontade de olhar.
A Cabala considera os mundos espiritual e físico como igualmente merecedores de investigação e análise. A Cabala reconhece que esses dois mundos não são isolados um do outro, e que existem ligações necessárias e sólidas entre eles.
A Cabala identifica a ligação entre os mundos espiritual e físico — o Mundo Superior e o Mundo Inferior — como o Desejo de Receber, e a humanidade como a materialização mais alta desse desejo. Em outras palavras, a humanidade é a ponte entre os planos espiritual e físico.
Quando buscamos LUZ, estamos empenhados em eliminar os nossos pontos de vergonha, os nossos desajustes físicos, emocionais e espirituais- os Tikuns.
Sem este propósito, a nossa vida se torna sem sentido.
Ao atendermos os anseios da Alma, passamos a nos iluminar e com isso não nos tornamos túmulos dos nossos Orixás.
Vó Luíza diz que Deus está muito além daquilo que podemos perceber e a nossa Alma e os nossos Orixás, pertencem à Energia Única D’Ele.
Ele é continuidade, eternidade. Fora D’Ele tudo é finito e fugaz.
Todos nós trazemos muitos desafios a serem vencidos para que esta jornada tenha valido a pena.
Quando fazemos algo errado, na Cabala diz que precisamos comer o “pão da vergonha”. Cair na real. Olhar para dentro. Olhar para a realidade e aplicar a correção de nós mesmos.
Quando trazemos algum Tikun ou ponto de correção, as situações se repetem várias vezes e com várias pessoas em nossas vidas. O erro é sempre encontrarmos justificativas externas ao invés de aplicarmos a correção. Exemplo: alguém que casa-se 4 vezes. Será o que precisa corrigir em si? Mais fácil trocar de companheiro. Alguém que vive de terreiro em terreiro, sempre arrumando confusão. Será qual a correção a ser aplicada? É mais fácil trocar de terreiro ou de religião. Alguém que vive envolvido em fofoca. Qual a correção? Mais fácil ir fazendo inimizades e trocando de amigos.
Este texto traz uma sugestão para identificarmos os nossos tikuns:
Fazendo esta análise podemos iniciar um bom estudo acerca de nós mesmos, baseado em Cabala e voltado para a prática do nosso progresso.
Pensemos sobre isso e agreguemos novos conhecimentos para nos libertar de erros que insistem em repetir em nossas vidas.
Eixo!
Obaraiye.