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Nossa História

Antes de residir em Araruama, Obaraiyê, Zuleika Menezes,  morava em Campos dos Goytacazes e frequentava o JOFRA (Jovem Fraternidade), Casa dirigida por Yalomim, Gilda Carneiro, casa filiada à Casa de Macaé, desde o ano de 1989.

Em 1997, Obaraiyê muda com sua família para a cidade de Araruama e passa a frequentar Macaé de 15 em 15 dias para trabalhar com Vó Luíza.

A Casa Xangô Menino de Araruama surge de um grupo de filhos da sua Casa Mãe, Xangô Menino em Macaé, que se deslocavam para cumprir suas responsabilidades frente à proposta de transformação através de estudos e vivência espiritual junto aos seus Guias e ao Axé.

Em 1999, após a obrigação de Yaô de Obaraiyê, Xangô Airá Itinlé determina que seja criado um trabalho descentralizado em Araruama, o que foi denominado, na época, de Núcleo Descentralizado do Xangô Menino em Araruama, fundado em 20 de janeiro de 2000. O pai Banda Silê direcionava o trabalho.

Akin Hazan, José Jorge de Ogum Xeroquê, Pai Pequeno da Casa Mãe e padrinho de Obaraiyê também abraçou este trabalho dando todo suporte, inclusive na identificação dos Orixás de cada filho através do Jogo de Búzios, esteve presente em todas as etapas deste processo.

Alayedan, Ângelo Mário Pessanha, Pai Criador da nossa Família de Santo, foi também o orientador e conselheiro para que permanecessem preservados os fundamentos da Família.

Iniciou-se então no bairro do Areal, na casa de Obaraiyê um grupo de estudos conduzido e orientado por Vó Luíza, que trouxe com ela um olhar claro e integrado de que todos somos peças importantes para o equilíbrio do todo.

Em maio de 2002 Obaraiyê recebe sua obrigação de Mãe Pequena da Casa de Macaé.

E assim, foi acontecendo naturalmente aquilo que foi programado pelo Plano Espiritual:

Foram realizados dois encontros jovens (2004 e 2005) e o plantio do Ariaxé em 2006. Encerrando assim o Primeiro Ciclo da Casa, uma vez que que houve a confirmação da fixação da casa em seu solo sagrado.

Linha do Tempo:

  • Construção do roncó e vinda dos santos de Macaé – julho de 2010
  • Novembro de 2010– obrigação dos Ogãs e primeira esteira de Boris
  • Janeiro de 2011– obrigação de vodunces e ebomís (filhos iniciados na Casa Mãe)
  • Outubro de 2009– indicação dos pais e mães pequenas

Criada a estrutura física e o suporte espiritual, com os pais pequenos, mães pequenas e ogãs encerrou-se o Segundo Ciclo da Casa.

No Terceiro Ciclo, a Casa deu continuidade as suas atividades de atendimento com o trabalho de Umbanda e, no Candomblé, voltou-se para a iniciação de seus filhos, sendo:

  • Primeiro barcos de yaôs– 09/2011
  • Primeiro ritual das Águas de Oxalá – 01/2012
  • Segundo barco de yaôs– 08/2012
  • Terceiro barco de yaôs– 07/ 2013
  • Quarto barco de yaôs– 06/2014
  • Quinto barco de yaôs– 07/2014
  • Sexto barco s de yaôs– 04/2015
  • Sétimo barco de yaôs– 09/2015
  • Oitavo barco de yaôs– 04/2016
  • Nono barco de yaôs– 10/2016
  • Décimo barco de yaôs– 04/2017
  • Décimo Primeiro barco de yaôs- 06/2017
  • Décimo Segundo barco de yaôs- 03/2018
  • Primeiro  Amalá de Xangô – 06/2018
  • Décimo Terceiro barco de yaôs- 01/2019
  • Décimo Quarto barco de yaôs- 11/2019
  • Décimo Quinto barco de yaôs- 10/2021
  • Décimo Sexto barco de yaôs- 07/2022
  • Décimo Sétimo barco de yaôs- 10/2022
  • Décimo Oitavo barco de yaôs- 02/2023

Possui oito Pais e Mães Pequenas

  • Emilly Baraúna – Odeasíki de Oxosse
  • André Luís Campos – Ijobayó de Xangô
  • Marcos Lattuca da Silva –  Odéawotan de Oxóssi
  • Gilson Freitas – Obanitiju de Xangô
  • Daniel Oliveira – Onipamolu de Ogum
  • Marcela Rama, Odejelekan de Oxosse
  • Marcos Vinicius – Obataiolé de Xangô
  • João Gabriel – Kafirigun de Ogum

 

Outros cargos:

  • Yalaxés: Angélica Bravo – Alaimobá de Xangô e Ana Paula Loureiro – Yateni de Iemanjá
  • Axogun: João Batista – Ireogbá de Ogum

 

Seis Ogãs:

  • Rodrigo Menezes de Xangô – Confirmado
  • João Pedro de Oxaguiã – Suspenso
  • Arthur Loureiro de Ogum – Suspenso
  • Marcel Loureiro de Xangô – Suspenso
  • Roberto Marinho de Ogum – Suspenso
  • Guilherme Rocha de Oxosse – Suspenso

Um grupo de mais de duzentos filhos e um trabalho espiritual intenso.

Em Novembro de 2023, a Casa se desliga do Xangô Menino de Macaé, referenciando sua gratidão por todo cuidado e ensinamento dispensado ao longo de todo este tempo. Neste momento passa a se nominar “Ilê Axé Omó Aganjú”.

Esta História é um exemplo de reverência e respeito, porque este é o nosso sentimento: a possibilidade concreta de servir, porque aprendemos que quanto mais se ama, mais se serve. Neste caso concreto, servimos com amor e alegria à Espiritualidade e às pessoas que buscam algum tipo de alívio numa Casa de Axé para suas dores mais diversas.

Reiteramos que o que nos move é a caridade pura como prática do amor, por isso, não há cobrança financeira em nenhum atendimento da Casa. Trabalhamos acolhimento, estudos, caridade e possuímos a parte de Candomblé para cuidar dos filhos da Casa.

Uma vez iniciado um Axé, não existe fim para este processo. Apenas queremos ser dignos termos sido escolhidos pelos Orixás para  preservar os valores humanos, espirituais e familiares com tanto zelo.

Agradecemos a todos que fizeram, fazem e farão parte desta linda História de Amor.

Axé!